Na avaliação de ministros da Suprema Corte e integrantes da Procuradoria Geral da República (PGR) ouvidos pela CNN, os interrogatórios confirmaram a centralidade da denúncia: o núcleo crucial do governo ado realizou conversas e reuniões para impedir ou, ao menos, dificultar o início do governo eleito em 2022.

Chamado de “comandante”, “presidente” e “senhor”, pelos réus, Moraes afirmou a interlocutores depois da sessão que, na avaliação dele, o mais importante foi dito.

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O delator, tenente-coronel Mauro Cid, manteve a versão de que o ex-presidente da República leu e fez alterações na minuta do golpe.

Bolsonaro confirmou que tratou de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e estado de sítio, mas que não assinou nada.

O ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira contou que viu, durante uma reunião, parte de “considerações” da minuta que atrapalharia a posse do futuro governo.

O que a acusação chama de “tentativa de golpe” foi minimizado a “debate de ideias” pelos depoentes. Bolsonaro disse que tratou de alternativas “dentro da Constituição”, sob a perspectiva dele. Mas, para parte dos ministros que julgam o caso, não é questão de interpretação.

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