Atualmente, 69,5 milhões de chaves já foram cadastradas. Poucos mais de 29,4 milhões de pessoas físicas se registraram no sistema para fazer pagamentos em tempo real. O número representa uma parcela um pouco maior do que 30% da população economicamente ativa do Brasil.
Leia também:
Pix: 30% dos brasileiros economicamente ativos já têm chaves (e isso é positivo)
Pix: Por que os bancos e fintechs querem tanto as suas chaves?
Mesmo diante do trabalho de divulgação do sistema, muitas pessoas ainda não conhecem o Pix e têm dúvidas sobre como operar os pagamentos instantâneos. O CNN Brasil Business reúne, nesta matéria, algumas informações relevantes sobre a novidade.
Para ter o ao Pix basta ter uma conta em uma instituição cadastrada no programa.
O Pix tem quatro tipos de chaves:
Número de F ou CNPJ;
Número do celular;
Endereço de e-mail
EVP, uma sequência com números e letras a partir da qual será gerado um QR Code.
Posso usar a mesma chave em bancos diferentes?
Não. Se você usar seu e-mail como chave do Pix no Nubank, por exemplo, precisará cadastrar outro endereço se quiser se cadastrar no sistema pelo Next.
Para saber como fazer as trasnferências instantâneas, na prática, clique aqui.
Se você cadastrou no seu F, por exemplo, no banco A e quer usá-lo como chave para sua conta no banco B, precisa entrar em contato com o banco B para que essa instituição peça, com sua autorização, a transferência daquele cadastro.
Sim. E o processo vai ser muito parecido com o que acontece hoje quando cometemos algum erro em TEDs e DOCs.
Você precisa ter o que o Banco Central chama de conta transacional. Ou seja, se você consegue receber e transferir dinheiro com aquela conta, vai conseguir fazer ou receber um Pix com ela.
O Pix não está aos grandes bancos. As fintechs, que oferecem as carteiras digitais, e cooperativas de crédito participam do sistema e já estão cadastrando as chaves. A poupança digital social da Caixa também faz parte do programa.
O Pix será lançado com a possibilidade de limite para as transações. O Banco Central anunciou essa funcionalidade depois que os bancos demonstraram preocupações com possíveis fraudes.
Com o Pix, os clientes podem trocar o pagamento em dinheiro pelas transferências. Os estabelecimentos vão disponibilzar QR Codes para os consumidores realizarem a transação.
São dois tipos de QR Code: estático e dinâmico. No estático, o cliente é quem coloca o valor da transação. O dinâmico já conta com o valor da compra.
Para pagar, o usuário entra no app da sua instituição, seleciona "Pix, e escolhe a opção "QRCode". Depois disso, ele é direcionado para a câmera para escanear o código.
Transferir dinheiro via Pix será tão seguro quanto fazer transações de TED e DOC. Todas as operações precisam ser autenticadas antes de serem concluídas.
Sim, mas não mais do que já se preocupa com o sistema atual de pagamentos. Segundo Pinho de Mello, o Pix é, no mínimo, tão seguro quanto uma transferência via TED ou DOC.
Para o diretor do Banco Central, os usuários devem manter a atenção ao abrir e-mails suspeitos ou fornecer seus dados em ambientes digitais não autenticados.
Ele explica que os bancos têm o direito de não realizar transferências se identificarem movimentações atípicas em alguma conta. “O Pix é tão seguro quanto ou ainda mais seguro que outros meios de pagamento que temos no Brasil”, garante Pinho de Mello.
Não. Enquanto o blockchain é uma tecnologia que descentraliza as operações e usa vários estações para fazer os registros, o Banco Central vai centralizar todas as operações no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI). Ou seja, todas as transferências vão ar por esse sistema para chegar ao destinatário.
Clique aqui para ar a página do CNN Business no Facebook
Acompanhe Economia nas Redes Sociais