O estudo demonstra que o país avançou duas posições na lista em comparação com o ranking do ano ado, com uma melhora na paridade geral de gênero de 71,6% em 2024 para 72% em 2025.

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O primeiro lugar é ocupado pela Islândia, seguido da Finlândia e Noruega. Nas últimas posições do ranking estão Chade, Sudão e Paquistão.

O relatório explica que, ao longo do tempo, o Brasil ou por duas ondas significativas de progresso na paridade de gênero.

A primeira grande mudança ocorreu entre 2006 e o início da década de 2010, impulsionada principalmente por ganhos na paridade econômica, que aumentou de 60,4% em 2006 para cerca de 65% no início da década de 2010.

Em contrapartida, o avanço na paridade educacional teve menor avanço nesse período, indo de 97,2% para mais de 99% desde 2008.

Já a segunda onda surgiu após 2022, marcada por uma melhora significativa no subíndice de empoderamento político, aumentando mais de 10 pontos percentuais em 2023 e atingindo mais de 20%. Contudo, o índice permaneceu nesse nível desde então.

"Esse aumento é em grande parte atribuído a um aumento acentuado na representação das mulheres em cargos ministeriais, com a pontuação saltando de cerca de 10% para mais de 50% durante esse período e mantendo esse nível depois disso", pontua o estudo.

Quando comparado com outros países da América Latina e Caribe, o Brasil a a ocupar o 5º lugar no ranking de diferença de gênero. O país está atrás da Argentina, Barbados, Belize e Bolívia.

A avaliação do Fórum Econômico Mundial por setor coloca o segmento de nível educacional do Brasil como o mais inclusivo às mulheres, ocupando o 1º lugar, com nota máxima na paridade de gênero. No ano ado, esse cenário era diferente, sendo que o setor ocupada o 54º lugar na lista.

Porém, a capacitação política segue sendo o ponto sensível em relação a igualde de gênero no país — o segmento está no 70º lugar. A avaliação considera o número de mulheres no parlamento, em cargos ministeriais e como presidente nos últimos 50 anos.

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