Ainda conforme o levantamento, a proporção de pessoas com nível superior completo ou de 19,7% em 2023 para 20,5% em 2024. Os dois indicadores estão no nível mais alto da série, iniciada em 2016 e que desde então revela estatísticas que permitem enxergar um retrato do cenário educacional do Brasil.

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O levantamento também destaca um crescimento no percentual de estudantes pretos e pardos em cursos de graduação tecnológicos e tradicionais. Apesar do crescimento, brancos ainda são maioria nestes cursos.

De acordo com os dados da Pnad Contínua Educação 2024, 5,5% das pessoas com 25 anos ou mais não tinham recebido nenhum tipo de instrução, 26,2% possuíam o ensino fundamental incompleto, 7,4%, o ensino fundamental completo e 4,9%, o ensino médio incompleto. Os quatro grupos com nível de escolaridade até fundamental completo vêm diminuindo desde 2016, atingindo os menores percentuais da série histórica em 2024.

Em 2024, a média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais de idade no Brasil foi de 10,1 anos, acima dos 9,9 anos observados em 2023. Em 2016 essa média era de 9,1 anos.

As mulheres continuam com maior escolaridade média (10,3 anos) em comparação aos homens (9,9 anos). Quanto à cor ou raça, a diferença segue expressiva: pessoas brancas alcançaram 11,0 anos de estudo, enquanto pessoas pretas ou pardas atingiram 9,4 anos.

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