O Mapa da Segurança Pública, divulgado pelo Governo Federal, mostra que a cada 100 mil mulheres, 1,34 caso foi registrado. Este número se manteve pelo segundo ano consecutivo. Rio de Janeiro e São Paulo são as cidades com maior quantidade de vítimas no período.
Desde 2020, verifica-se um crescimento gradual no número absoluto de feminicídios no país. Os dados apontam 1.355 vítimas em 2020, 1.359 em 2021, 1.451 em 2022, 1.449 em 2023 e 1.459 em 2024.
A Região Centro-Oeste manteve a maior taxa de feminicídios do país, com 1,87 caso por 100 mil mulheres em 2024, superando a média nacional. Em contraste, a Região Sudeste apresentou a menor taxa, com 1,16 caso por 100 mil mulheres, embora tenha concentrado o maior número absoluto de vítimas, com 532 registros.
Segundo o mapa, houve um aumento significativo nos casos de estupro em 2024. Em 2020, o registro foi de 66.056 vítimas, já em 2024 o número chegou a 83.114, representando um aumento de 25,80% nos últimos cinco anos.
Segundo o levantamento, esse número resulta em uma média de 227 estupros por dia no ano de 2024. Em 2023, foram contabilizados 82.204 casos, o que representa 38,83 casos a cada 100 mil habitantes. Já no ano ado, os números registrados foram de 79.741 vítimas, com a taxa de 37,82.
Os estados com os maiores aumentos percentuais de vítimas entre os anos e 2023 e 2024 foram: Paraíba com o aumento de 100% dos casos, seguido pelo Amazonas com 42,91%, o Amapá com 35,95%, Tocantins com 34,84% e, por fim, o Rio Grande do Norte com 34,32%.
O número de homicídios dolosos em 2024, independentemente do gênero, foi de 35.565 vítimas em 2024, contra 37.754 em 2023. O número representa uma redução de 6,33% em relação ao ano anterior.
Em média, 97 pessoas foram assassinadas por dia no ano ado. Desde 2020, observa-se uma trajetória de queda contínua nos registros desse tipo de crime. No ano de 2020, o país atingiu o maior número da série, com 42.034 homicídios.