Empresário morto em Autódromo de SP pode ter sido vítima de "mata-leão"
Falta de lesões no corpo de Adalberto Amarillo dos Santos Júnior levantaram suspeita para nova tese; Polícia Civil ainda investiga o caso e não descarta nenhuma hipótese
O caso do empresário Adalberto Amarillo dos Santos Júnior, de 36 anos, encontrado morto em um buraco próximo ao Autódromo de Interlagos, ainda é cercada de mistérios.
A CNN apurou, nesta quarta-feira (11), que a Polícia Civil de São Paulo trabalha com diversas linhas de investigação e, até o momento, nenhuma hipótese foi descartada.
No entanto, uma nova possibilidade considerada é a de que Adalberto possa ter sido vítima de um golpe conhecido como “mata-leão”, prática que pode causar a morte por asfixia sem deixar marcas visíveis no corpo.
Essa hipótese surgiu justamente porque o corpo do empresário não apresentava lesões externas aparentes. O golpe, poderia ter sido aplicado após algum tipo de discussão, ocorrida dentro ou nas proximidades do espaço onde ele foi visto pela última vez, no Autódromo de Interlagos.
Empresário morto em Autódromo de SP: veja condições em que corpo foi achado
Outro ponto que levanta dúvidas é o depoimento prestado por Rafael Aliste, amigo que acompanhava Adalberto no evento. A veracidade de alguns trechos do relato está sendo questionada, e ele deve ser ouvido novamente nos próximos dias.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirma que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue com as investigações para esclarecer o caso.
"Os organizadores do evento foram ouvidos na segunda-feira (9), e, com base nas informações obtidas, a Polícia Civil elaborou um croqui do local. Na terça-feira (10), a equipe de investigação esteve no autódromo acompanhada de responsáveis pela segurança, com o objetivo de traçar os possíveis caminhos percorridos pela vítima. Cinco seguranças que atuaram no evento na data do desaparecimento também prestaram depoimento. A autoridade policial aguarda os resultados dos laudos médicos e técnicos para esclarecer todas as circunstâncias do caso”, completa a nota.
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