O caso, que ocorreu em 9 de setembro do ano ado, foi denunciado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). Na ocasião, o carro-forte da empresa Protege foi surpreendido por volta das 19h no quilômetro 385 da Rodovia Cândido Portinari, no sentido Franca.

Criminosos fortemente armados atacaram o veículo blindado com disparos e o forçaram a bloquear o fluxo da estrada. Em seguida, detonaram explosivos, que consumiram o carro-forte e todo o dinheiro que era transportado.

Durante a fuga, em veículos com placas adulteradas, o grupo trocou tiros com policiais militares em diversas cidades, incluindo Patrocínio Paulista, Batatais, Serra Azul e Serrana.

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Além do confronto com a polícia, os criminosos também alvejaram um carro de uma concessionária de energia, ferindo um funcionário da empresa e um policial.

Os quatro ocupantes do carro-forte ficaram feridos e foram socorridos ao Hospital Unimed. O réu, atingido por disparos durante o confronto, procurou atendimento na Unidade de Pronto Atendimento de Valinhos, onde foi preso em flagrante após apresentar um documento falso.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que foram apreendidos quatro revólveres calibre 38, duas espingardas calibre 12 e três carregadores, pertencentes aos vigilantes, além de munições.

A empresa Protege confirmou o ataque e ressaltou que, apesar da intensidade da ação criminosa, o dinheiro não foi levado. O caso foi registrado como tentativa de roubo e tentativa de homicídio pela Seccional de Franca.

A sentença, proferida pela 2ª Vara Criminal de Franca, responsabiliza o homem por integrar organização criminosa, roubo, falsidade ideológica e adulteração de placa veicular. O criminoso não poderá recorrer da decisão em liberdade.

*Sob supervisão de Carolina Figueiredo

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